7 de ago. de 2008

Dicas de saúde

Quem decide ter um animal passa a ser responsável pela saúde e pelo bem estar de um ser vivo.
Aprenda com veterinários como cuidar melhor do seu bichinho.


Doença Periodontal

Embora a odontologia veterinária seja uma especialização relativamente nova, a doença dentária é um dos problemas mais comuns que afetam animais de companhia e tem sido reconhecida por mais de setenta anos.

O dano progressivo das estruturas de suporte de suporte dos dentes pode resultar em dor e, finalmente, em perda do dente.

A etapa inicial da doença periodontal é a formação e acúmulo de placa na superfície do dente. A placa dentária é um material mole, mas o movimento da língua, água potável ou saliva não pode remove-la. Ela pode, entretanto, ser removida por abrasão física como a que ocorre durante a escovação dos dentes ou a mastigação. A placa não removida pode finalmente se transformar em cálculo dentário (tártaro).

Como conseqüência de uma higiene periodontal deficiente, visualmente ocorre acúmulo de cálculo e/ou de forma olfativa como a halitose.

À medida que o cálculo continua a se acumular e se estender para dentro do sulco gengival, a superfície áspera irrita a gengiva, causando inflamação dos tecidos moles.

Quando a placa e a inflamação resultante atinge o ligamento periodontal, pode ocorrer o dano a essa estrutura de ancoramento e a doença periodontal se desencadeia. O dano ao ligamento periodontal é irreversível. À medida que a doença progride, ocorre erosão do osso alveolar fazendo com que o dente amoleça e caia.

Devido à importância da higienização oral de cães e gatos, a escovação é uma das melhores formas de prevenção!

Fonte: Pet Society News, Ano V - nº 17, 2008



Carrapatos

Com freqüência nossos clientes chegam na loja desesperados porque seus peludos estão com carrapatos. O problema realmente é sério e não podemos descuidar.

Os carrapatos, além de poderem causar alergia à picada e levar à anemia, podem transmitir doenças como Babesiose, Erlichiose e Febre Maculosa.

A grande pergunta dos donos conscientes é: o que fazer para evitar que cães peguem carrapatos?

Infelizmente não há como evitar o contato dos animais com o carrapato. Ao sair para um passeio, os cães estão correndo risco de entrar em contato com o parasita. Mesmo aqueles animais que vivem apenas dentro de casa não estão a salvo. Os carrapatos escalam muros, passam por baixo de portões e portas.

O que fazer então?!

Os carrapatos não existem apenas nos animais. As fêmeas adultas, depois de se alimentarem e acasalarem no animal, descem para o ambiente onde podem colocar até 5 mil ovos na vegetação ou em frestas de pisos e muros. Para um controle eficaz é necessário não apenas tratar regularmente os animais, mas também o local em que vivem.

A cada 30 dias é preciso aplicar um produto que mate os carrapatos existentes no animal e previna uma nova infestação






A cada 15 dias é preciso matar os parasitas que possam estar no ambiente, utilizando um produto específico para essa finalidade

Seja um dono consciente. Fique sempre atento ao seu animalzinho e tome os cuidados necessários.
Fonte: Vetbrands Saúde Animal

Tosse dos canis

Traqueobronquite infecciosa ou "tosse dos canis" é uma doença de cães que ataca o sistema respiratório dos animais produzindo crises de tosse deixando os proprietários com a impressão de que estão com algo trancado na garganta.

O cão pode apresentar sinais clínicos que lembram muito o resfriado humano, com tosse, espirros, febre, falta de apetite e corisa.

A "tosse dos canis" pode aparecer em qualquer época do ano, porém, há uma maior predisposição em baixa temperatura.

A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos e é altamente contagiosa entre os cães através do contato direto entre os animais e pode atingir animais de diferentes faixas de idade. Os agentes mais comuns que podem causar a traqueobronquite são:
- vírus: parainfluenza e adenovirus tipo 2 (não transmissíveis ao homem)
- bactérias: Bordetella bronchiseptica (transmissível ao homem, mas na maioria dos casos em pessoas com o sistema imunológico deprimido )

Os animais apresentam os primeiros sintomas entre 3 a 10 dias após a infecção podendo persistir com os sintomas 3 a 4 semanas. As infecções causadas por vírus normalmente são mais brandas e não requerem tratamento específico. Porém, quando mais de um agente está envolvido, principalmente a Bordetella, o quadro se torna mais grave e é necessário tratar o animal para que não se desenvolva uma pneumonia.

Outros fatores como, friagem, odores fortes, poeira, alterações bruscas de temperatura etc também podem predispor os animais a crises de tosse favorecendo a penetração de microorganismos da tosse dos canis.

A irritação das narinas pode facilitar a penetração dos micróbios existentes no chão, na terra e complicar produzindo uma secreção purulenta pelo nariz. Nestes casos se faz necessário a aplicação de antibióticos, principalmente quando estes animais apresentarem falta de apetite, febre, apatia e perda de peso.

Aconselha-se a imunização dos filhotes através do uso de vacinas intranasais a partir de oito semanas de idade com revacinação anual.

Recomenda-se ainda evitar passeios em horários ou dias muito frios. Já estamos na primavera, mas o frio teima em não ir embora. O seu amiguinho também sofre com os dias de temperatura mais baixa. Os mais afetados são os de pelagem curta. Algumas raças, como o Husky Siberiano e o São Bernardo, possuem características que os fazem mais resistentes ao frio (subpêlo e maior camada de gordura sob a pele).

Fonte: UOL - Família Pet